terça-feira, 4 de outubro de 2016

O Ramal de Guapimirim pode ser Ramal de Teresópolis - Linha Dedo de Deus


Estarei apresentando aqui algumas sugestões para melhorar o setor ferroviário no estado do Rio de Janeiro. Algumas idéias que podem impulsionar o desenvolvimento econômico e social de muitos municípios. E aqui vai a primeira: A região metropolitana do Rio de Janeiro cresceu muito nos últimos, diversas cidades hoje são chamadas de cidades-dormitórios, onde o trabalhador perde uma boa parte do seu tempo no deslocamento, casa-trabalho e trabalho-casa e não tem tempo para curtir e fazer outras coisas. Como a única opção de transporte é o ônibus, a pessoa enfrenta um trânsito caótico que tende a piorar com o passar dos dias. E foi pensando nisso que surgiu a ideia de subir a serra de Teresópolis de trem. Hoje, boa parte da população de Teresópolis desce a serra para trabalhar e estudar diariamente. É uma cidade que fica há 75 Km da capital, o que pode ser considerado pouco quando comparado com outras cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro. 


Existe o Ramal de Guapimirim que é muito mal aproveitado pela concessionária Supervia, que não oferece muitas viagens e disponibiliza um trem que ainda é puxado por uma locomotiva do início do século XX. A composição parte da estação de Saracuruna, bairro pertencente ao município de Duque de Caxias, com horários prefixados e que na grande maioria das vezes deixam os passageiros na mão com frequentes atrasos. Em diversos momentos andando de trem fiquei me perguntando sobre o espaço ocioso existente na via férrea do ramal de Saracuruna da Supervia, fruto da desativação do trem da antiga Estrada Ferro da Leopoldina. As composições partiam da estação da Leopoldina com destino a diversas cidades, as principais eram Petrópolis, Guapimirim e Niterói, e, aos poucos foram parando de circular. Antigamente, chegou até a existir um ramal que partia da estação de Guapimirim e chegava-se até Teresópolis, porém, não funcionou por muito tempo e foi desativado.


O futuro ramal poderia funcionar como expresso entre a Leopoldina e Saracuruna, saindo da Leopoldina no intuito de reativar e revitalizar a estação e parando somente nas principais: São Cristóvão, Maracanã, Triagem, Penha e Duque de Caxias. E fazendo parada em todas as estações de Saracura até Guapimirim e em seguida subir a serra até Teresópolis com uma parada na entrada do Parque da Serra dos Órgãos. Seriam oferecidos trens elétricos, de bitola métrica (padrão brasileiro), com duas linhas e intervalos de vinte minutos. Automaticamente a população dos municípios de  Duque de Caxias, Magé, Guapimirim e Teresópolis iriam migrar para o transporte ferroviário. A expectativa inicial seria de 200 mil passageiros por dia, levando em conta somente os trabalhadores que moram em nessa região. É claro que este número pode ser maior, o turismo não fez parte de cálculo. 


O espaço para construção da ferrovia já existe, o número de desapropriações seriam mínimos, pois a maior parte do percurso passa por localidades protegidas pela própria Supervia. O único entrave seria fazer o trem subir a serra de 1.100 metros de altitude. Uma obra que poderá consumir 3 bilhões de Reais nos dias atuais, sendo um investimento que o Governo iria estar fazendo a longo prazo. Já foi constato que a região pode passar futuramente por especulação imobiliária, segundo especialistas, os municípios dispõem de terras em abundância e ficam próximos da capital, características ideias para tal fenômeno. A economia do local conta com algumas indústrias que em emprega uma parcela dos trabalhadores. 

O que precisamos de força de vontade e honestidade para retirar do papel. Precisamos investir em transporte de massa, não podemos ficar dependentes de ônibus. O ônibus tem que ser uma espécie de complemento para o transporte ferroviário.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

SEGUNDO TURNO: Crivella e mais um!


Os candidatos a prefeitura do Rio de Janeiro estão preocupados com ascensão do Pedro Paulo, ficam batendo o tempo todo na tecla do episódio que ele viveu com a sua ex-mulher. Fiquem calmos, o candidato só ganha se for para o segundo turno das eleições concorrendo com o candidato Marcelo Crivella, ele não tem a menor condição de ganhar disputando com Carlos Roberto Osório ou Jandira Feghali. 

Já foi comprovado que todo candidato que usa a religião como trampolim fica prejudicado, o nível de rejeição aumenta drasticamente, isso ocorre em todo Brasil. E Marcelo Crivella tem isso em sua essência, será eternamente associado com a igreja Universal. Por esse motivo, terá dificuldade para ganhar os votos de pessoas de outras religiões. Começa a campanha bem, mas gradativamente vai perdendo espaço para os demais concorrentes. É quase certo de passar para o segundo turno, ganha fácil do Pedro Paulo, e perde para os demais. 

A esquerda apresentou três candidatos, somente um tem condições de passar para o segundo turno: Jandira Feghali, é a única candidata que pode fazer frente, possui um discursos incisivos, uma chapa mais consistente, um vice (Edson Santos) forte e campanha mais voltada para os jovens. Marcelo freixo por outro lado, encontra-se fraco nessas eleições, parece que a ficha ainda não caiu, não conseguiu se entrosar no "jogo", militância fraca e participações apagadas em debates políticos. Já o outro candidato, Alessandro Molon, não sabe se fica em Brasília como deputado ou participa da campanha, ele até vai bem nos debates da TV, entretanto, peca por não estar presente nas ruas. 

Índio da Costa é iniciante, precisa de mais amadurecimento eleitoral, parar de falar besteiras e ser mais prático. Quer passar uma imagem de renovação, mas não consegue. A camisa estilo Steve Jobs não caiu bem nos debates e tudo indica que será mais um aventureiro nestas eleições. 

O pior candidato é Flávio Bolsonaro. Fica o tempo todo na sombra do pai, apresenta propostas que fogem da alçada da prefeitura, não tem simpatia do público.

Com isso, sobrou para o Osório a responsabilidade de guiar e ditar o rítio das eleições. Não é o candidato mais apropriado, pertence ao PSDB, partido no qual possui um índice de rejeição muito grande na cidade, porém, vem apresentando ideias que estão agradando a população, a simpatia e carisma também estão sendo um fator positivo. Precisa de mais divulgação, percorrer a cidade no corpo a corpo e tentar se desvincular  da imagem negativa do atual prefeito. 

Não é bola cristal, mas existe 80% de chance!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A volta da violência

Ontem o bicho pegou no morro do Turano no Rio Comprido, muitos tiros sendo disparados numa região que foi pacificada pelo Estado. Isso mostra que o formato das UPPs precisa urgentemente de ajustes. Muitas comunidades estão abandonadas e estão sofrendo com a volta da violência. A secretaria de segurança não confirma, porém, foi deslocado um grande efetivo de policiais para regiões turísticas da cidade. Por outro lado os policiais estão trabalhando desmotivados, sem a certeza do pagamento de salário em dia. 

A ideia da UPP é super válida, o problema é que o próprio Governo do Estado abandonou o projeto inicial e vinha tendo uma concepção muito positiva por parte da população, muitos empreendimentos imobiliários surgiram com a chegada das UPPs. A presença dos policiais nos morros é importante, entretanto, o desenvolvimento social tem vir logo em seguida,  só assim a localidade será de fato conectada com a cidade. As comunidades são marginalizadas na grande maioria das vezes devido a ausência do Estado, as pessoas que vivem ali se sentem num lugar a parte, falta saneamento básico, aérea de lazer e a desordem urbanística reina nessas localidades.

A população respeitava os policiais no início, agora, o tráfico já tomou conta novamente. Voltaram a desfilar com os fuzis, e pior, na frente das UPPs. Os policiais perderam o "glamour" e estão trabalhando desmotivados e com medo. As péssimas condições de trabalho já foram denunciados diversas vezes pelos jornais, alojamentos precários e sem água. Sem dinheiro para reformas e ampliação, o Estado confirma os problemas, mas nada faz para melhor essa situação. 

Até quando vamos continuar nessa situação? 


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Namoro com data de validade

Qual seria o prazo de validade do namoro do PMDB do Rio com a Dilma? A rsposta correta é Olimpíada de 2016! Vamos recapitular para entender: Todo mundo sabe que o ex-governador Sérgio Cabral nunca gostou do PT, sempre foi abertamente um político ligado ao liberalismo econômica e a valores conservadores, características opostas da esquerda brasileira. Inclusive, pertenceu ao PSDB durante muitos anos. 

Já o filhote de Cesar Maia, o atual prefeito do Rio Eduardo Paes sempre caminhou nesta direção. Fez parte da CPI do Mensalão e detonava o PT quando foi Deputado Federal pelo PSDB. Se candidatou a prefeito do Rio e passou a virar amigo íntimo do Lula.

Nas prévias para presidente em 2014, o PMDB e PP do Estado do Rio haviam criada junto com o então futuro candidato Aécio Neves a chapa batizada de "Aezão", apostaram todas as fichas na vitória. Até que estranhamente Eduardo Paes disse publicamente que iria apoiar Dilma e a chapa começou a se deteriorar. Pezão começou a ficar numa sinuca de bico e decidou apoiar o PT, deram liberdade para que os cabos eleitorais fizessem chapas paralelas apoiando Dilma. As verbas para obras de infraestrutura começaram a aumentar drasticamente, a chapa "Aezão" foi para o buraco e o PT conseguiu se reeleger.

Hoje, a relação anda estranha, o PMDB do Rio não apoia o Michel Temer e Eduardo Cunha, andou mandando indiretas para o palácio do planalto e a situação para as eleições deste ano anda indefinida. Podemos afirmar com 110% de certeza que relação irá azedar ainda este ano. A popularidade do governo anda muito baixa e o PMDB irá logicamente tentar um desmembramento da imagem negativa da Dilma. As eleições para prefeito é um termômetro para 2018!
Aguarde que o ano de 2016 irá ferver politicamente! 

A disparada da Informalidade


É notório que um grande número de pessoas migraram para o comércio informal nas ruas, trens, ônibus e metro. O péssimo desempenho da economia brasileira trouxe de volta números alarmantes de desempregados que não tiveram outra opção e montaram um barraquinha na rua ou oferecem suas mercadorias dentro dos transportes públicos.

É justamente na crise que surgem as grandes oportunidades, vários empresários de sucesso hoje começaram na informalidade. O problema é que nem sempre os órgãos fiscalizadores tratam com o devido respeito esses trabalhadores, usam a truculência para inibir o comércio. Tá certo que por outro lado muitos não respeitam as normas de convivência, expõem suas mercadorias em qualquer lugar, utilizam alto-falantes, sujam as ruas e etc.

Entretanto, o que fazer para combater isso? Precisamos voltar para o ciclo do crescimento econômico. Só o atual "desgoverno" que não enxerga isso, continua se preocupando com medidas extremamente eleitoreiras e deixa de realizar as reformas necessárias para estruturar o país e passar credibilidade para os investidores internacionais.

Atualmente, muitas pessoas ainda estão recebendo o seguro desemprego e alimentando o comércio informal, e amanhã? Vai tomo mundo virar um camelô? A Dilma parece não se importar com isso.

Como será o amanhã
Responda quem puder
O que irá me acontecer
O meu destino será como Deus quiser...

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nunca na História


O economista mais pessimista não iria imaginar que o Brasil fosse bater o seu próprio recorde negativo na economia, cair três vezes consecutivas (2015, 2016 e 2017), conforme relatório divulgado hoje pelo FMI. Somente em 1930 o PIB brasileiro caiu duas vezes seguidas, 1930 e 1931, conforme série histórica divulgada pelo Banco Central. Devemos levar em consideração que em outubro de 1929 ocorreu a quebra da bolsa de Nova York, episódio que ficou conhecido como a "Grande Depressão" refletindo diretamente no ano seguinte por aqui. Outro problema que contribuiu bastante foi a Revolução de 1930, onde um movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande Sul, culminou na troca dos presidentes da época, afetou bastante o crescimento econômico. 

O PT e a sua turna conseguiram realmente destruir a economia brasileira com o inchaço da máquina administrativa, pagamento de benefícios sociais, inflação disparada, escassez de crédito, desemprego disparado e obras inacabadas superfaturadas sendo denunciadas na Operação Lava-jato. 

O política econômica monetária entrou numa sinuca de bico, o Governo precisa aumentar a arrecadação e não consegue oferecer incentivos fiscais para determinados setores, como por exemplo o automotivo. Zerar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) seria um tiro no próprio pé. A Construção Civil encolheu e retornou ao nível de emprego de 2010. 

Prepare-se, o pior ainda está por vir! 

Continua sendo Obrigatória

Contabilidade é obrigatória em todas as empresas

Desde que entrou em vigor o novo Código Civil brasileiro, em 2003, o empresário é obrigado a seguir um sistema de Contabilidade e levantar, anualmente, o seu Balanço Patrimonial, conforme prevê o artigo 1.179. Os profissionais das áreas de economia e contábeis alertam, no entanto, que a falta de atenção com as obrigações é comum dentro das organizações.Ainda, os artigos 1.180 e 1.181 determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente. Neste documento são lançadas uma a uma e com clareza todas as operações relativas ao exercício anual da empresa. É neste Diário que o Balanço Patrimonial deve ser lançado e firmado pelo empresário e pelo responsável pela Contabilidade.

“O novo Código Civil é claro. Não deixa dúvidas sobre a obrigatoriedade das sociedades empresárias em manterem uma escrituração contábil regular, especialmente quanto à prestação de contas, resultados e balanço patrimonial, cuja ata deve atender o artigo 1.075 para depois ser arquivada e averbada na Junta Comercial”, diz o Contador e Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, Ângelo Mori Machado.

Conforme o especialista, a escrituração contábil é necessária à empresa de qualquer porte como principal instrumento de defesa, controle e preservação do patrimônio. Bem elaborada, oferece informações ao empresário para a tomada de decisões. Somente ela oferece os dados formais e científicos que permitem projetar investimentos, reduzir custos e outros atos gerenciais, sob pena de se pôr em risco o patrimônio da empresa.

“Uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de planejamento de seu crescimento. Está em risco, favorecendo complicações futuras em casos de falência, demandas trabalhistas e separação de sociedade”, observa Ângelo.

Embora o profissional responsável pelo da Contabilidade da empresa não tire as obrigações legais do empresário, ele não pode ser conivente com o cliente ou induzi-lo à dispensa da escrituração contábil. Essa indução poderá ocasionar prejuízos ao cliente que ultrapassam as multas. Da mesma forma, a Demonstração Contábil organizada sem o suporte de um especialista com registro profissional é demonstração falsa e criminosa, passível de punição pelo Conselho Regional de Contabilidade e pela Justiça.

Outras razões para uma Contabilidade regular

A escrituração contábil correta e em dia evita situações de riscos.

1.Recuperação judicial: para instruir o pedido do benefício de recuperação judicial devem ser juntadas as demonstrações e os demais documentos contábeis, na forma do art. 51, inc. II, ou no § 2º da Lei nº 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Esta mesma Lei estabelece severas punições pela não execução ou pela apresentação de falhas na escrituração contábil (arts. 168 a 182).

2. Perícias Contábeis: em relação a demandas trabalhistas, a empresa que não possui Contabilidade fica em situação vulnerável diante da necessidade de comprovar, formalmente, o cumprimento de obrigações trabalhistas, pois o ônus da prova é da empresa mediante a comprovação dos registros no Livro Diário.

3. Dissidências Societárias: as divergências que porventura surjam entre os sócios de uma empresa poderão ser objetos de perícia para apuração de direitos ou responsabilidades.

A ausência da Contabilidade além de inviabilizar a realização do procedimento contábil, poderá levar os responsáveis a responder, judicialmente, pelas omissões.