Em dezembro de 2007, Cristina tinha uma popularidade de 55%, o respaldo de 20 dos 24 governadores. Além disso, controlava - entre aliados e parlamentares próprios- 161 dos 257 deputados na Câmara. No Senado sua situação também era confortável, com o apoio de 47 dos 72 senadores. Dois anos depois, grande parte desse capital político está desintegrado. Na Câmara, o casal perdeu o apoio de 57 parlamentares e agora têm o apoio de apenas 104. Eles também perderam a maioria no Senado, passando de 47 para 36 aliados. Dos 24 governadores, agora apenas 10 obedecem a Cristina, especialmente aqueles das províncias em graves problemas financeiros, que dependem dos fundos federais para pagar o funcionalismo. Uma pesquisa recente mostrou que Cristina e Néstor são considerados os políticos em atividade no país com a pior imagem pública. Cristina tem somente 20% de aprovação e seu marido, 19%. Somente 24,4% dos entrevistados consideram que o governo teria chances de emplacar um novo mandato.
Cesar Maia
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
CRISTINA KIRCHNER PERDE MAIORIA NA CÂMARA, NO SENADO, NOS ESTADOS E NA POPULAÇÃO!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Pitta na Política
A morte de Pitta foi por conta de muita pressão, audiência, processos e em fim, quando nós somos submetidos a processos penais é triste a angústia, o que vamos falarmos para nos defendermos, pessoas e mais pessoas acusando e é doloroso mesmo e, a mente não suporta e o organísmo reage mesmo, podendo aparçerem várias doenças ou agravar a situação de saúde e não é nada bom para cidadão nenhum, em qualquer que seja a situação ou de réu ou vitima.
Celso levou para o Túmulo vários segredos, de pessoas influentes que o coagiu no Poder, as falcatruas, os demandos e as pressões são enormes e, de muitos nomes que vai de vários escalões da alta sociedade Paulista. Um cargo para um, um benficio para outro e assim, o Celso se encheu de dividas para com a Justiça e, pouco ele abriu a boca para falar a verdade, que só a Alma dele sabe...*+
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Para Refletir...
OS EFEITOS ESTATIZANTES SÃO MUITO GRAVES QUANDO OS GOVERNANTES ASSUMEM A PRESIDÊNCIA COM UMA ESPÉCIE DE MANDATO DE REFUNDAÇÃO DO PAÍS, BASEADO EM UMA VERDADE SUPERIOR!
1. Políticos do governo e da oposição coincidem num ponto: a lei de controle dos meios audiovisuais é um suporte estratégico dos Kirchner para a eleição presidencial de 2011. A distância da eleição e a proximidade dessas manobras mostram que a sucessão segue sendo um assunto traumático. Essa sucessão tão distante está provocando um enorme desperdício de esforços quando se deveria estar tratando do federalismo, reforma tributária, política energética e da pobreza. Tudo está suspenso em nome da eleição presidencial de 2011. A impostação do temperamento hegemônico sobre o republicano de nossa democracia relega a um segundo plano o que é vital, enquanto se esquentam os motores das eleições presidenciais.
2. Esse debate remonta a duas concepções dos séculos 18 e 19. Uma é o princípio da legitimidade do governo limitado: o monopólio mais perigoso é o monopólio dos governos. A lei deve ter a virtude suficiente para cortar as asas da concentração do poder, em especial do Estado. Outra é o princípio baseado na expressão majoritária da democracia, ou seja, o tenso contraponto entre o público e o privado, a soberania do povo, que se manifesta pela maioria, tem a faculdade de influir com energia sobre a opinião. A capacidade de síntese com que Perón resumia suas ideias é demonstrada nesta frase de 1951: "A preparação da opinião pública em um país soberano é parte da soberania que exerce o governo". Em resumo: é a articulação estatal sobre os meios de comunicação, reduzidos a um aparato oficial de difusão.
3. É difícil encontrar nas experiências concretas das democracias, uma circunstância na qual prevaleça absolutamente uma ou outra concepção. Os comportamentos -privado e público- estão misturados. A dinâmica da imprensa privada, guiada pela inovação, conduz ao crescimento e a expansão. A dinâmica do poder do Estado conduz a aplicar regulações. Os efeitos estatizantes são muito mais graves quando os governantes assumem o cargo presidencial com uma espécie de mandato de refundação do país, baseado em uma verdade superior a de seus contrários. Daí a estabelecer que os meios de comunicação sejam fabricantes de uma consciência falsa no público, aplicada por seus proprietários, a distância é curta.
4. Se as verdades são só aquelas que transmitem os governantes é lógico pensar que as imagens que circulam na sociedade sejam produto de um engano deliberado. Rompida esta membrana, a verdade do poder poderá refulgir sem intermediários, em um vinculo transparente com o povo que o elegeu. Os problemas explodem quando os governantes sofrem a inclemência de uma realidade que não se ajusta a esses esquemas. Nesta encruzilhada entre o que é e o que o poder supõe ser, se agita e estremece o ânimo por alcançar o triunfo eleitoral.
5. Há 60 anos já se dizia que a Argentina possui um sistema que não reconhece lealmente a derrota. Esse sistema ainda persiste. A eleição parlamentar de junho traçou limites e mostrou a necessidade de pactuar políticas, mas a resposta do governo foi saltar para frente e desconhecer o que realmente ocorreu, agregando que esse resultado eleitoral foi apenas o produto das deformações instrumentadas pela imprensa. Com teoria semelhante, a vontade livre do povo e a autonomia da cidadania têm escasso valor. Esses atributos só são valiosos quando se acoplam à vontade do governante. Ainda há tempo de mudar esse rumo. Do contrário, nosso regime constitucional corre sérios riscos de empantanar-se depois de 10 de dezembro (posse dos novos parlamentares). Ruge o leão? Ou é tão só um gato encurralado que lança rugidos sem tom nem som?
Resumo do imperdível e fundamental artigo do politólogo e historiador argentino, Natalio Botana, no La Nacion (15). Os conceitos gerais se aplicam como luva ao Brasil de hoje.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
LIBERAÇÃO DO TRÁFICO DE DROGAS
2. Este Ex-Blog leu e releu a matéria, pois é difícil de acreditar. Como comprovar ligação com o crime organizado numa entrega em varejo ou delivery de drogas? O que são pequenas quantidades? No Rio, com exceção de algumas grandes "bocas de fumo", como Rocinha e Maré, a grande maioria delas é de pequeno porte e recebem papelotes e trouxinhas de repasse. Nesse caso, estará sempre enquadrado o fornecimento individual como pequeno traficante.
3. Os fornecimentos para consumidores de renda mais alta não saem com um caminhão distribuindo, mas fracionam e entregam apenas quantidades pequenas, até para manter o consumidor sob controle.
4. Essa medida, para o Rio, seria um desastre de grandes proporções, pois na prática estaria liberando o tráfico de drogas em 90% das situações. Espera-se que o Congresso arquive por inconstitucional, e mais que isso: por imoral.
Cesar Maia
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Abertura Econômica Já!
DÓLAR DERRETE EXPORTADOR
Espaço aberto para Alberto José Peliciolli, diretor financeiro de empresa de móveis em Flores da Cunha (RS): "Nossa empresa do ramo de móveis é 100%, mas com o dólar no patamar em que está é impossível continuar, sob risco de demitir nossos 330 funcionários e mandá-los para o seguro desemprego. Vamos teimando, ainda até o final deste ano.O governo não se dá de conta que estamos gerando empregos na China, na Índia? Precisamos urgente de uma banda cambial".
O professor Marcelo de Oliveira Passos, da Universidade Federal de Pelotas (RS), entra no assunto, sugerindo como evitar uma apreciação maior da taxa de câmbio real no médio e longo prazo: basta promover uma nova rodada de abertura comercial (importar mais para exportar mais).
Diz ele: "Mexer na política cambial é tarefa que requer um timing preciso, um sentido apurado de análise e uma perfeita noção de sintonia da política cambial com outras políticas que fazem parte da política econômica (políticas fiscal e monetária, sobretudo, e também as políticas externa e comercial)". Por isso, às vezes é "melhor manter a política cambial como está e refletir mais sobre a necessidade e as características destas alterações". Mas cabe uma proposta: "não seria melhor é influir indiretamente sobre a taxa cambial (incentivando as importações) que alterar a política cambial (como propõe alguns economistas)? O Brasil é uma das grandes economias mais fechadas do planeta. Quando sua taxa de câmbio ruma para uma apreciação excessiva, tem-se uma oportunidade de se fazer política comercial. Nesse sentido, prospectar mercados para nossos principais produtos e oferecer em troca a desoneração tarifária para produtos importados essenciais para a indústria brasileira (máquinas e equipamentos, tintas, alguns componentes eletrônicos, softwares etc.) pode ser mais eficaz para a estabilidade cambial no médio prazo do que o discutir e implementar mexidas na taxa de câmbio, controles cambiais etc".
Ampliar a corrente de comércio pode ser mais eficaz do que defender alterações na política cambial, afirma. Outro ponto importante a considerar: "Com o possível aumento da taxa Selic no curto prazo, é possível que ela tenda para um piso cada vez menor. Bom para o especulador cambial e péssimo para o exportador. Um aproveita as diferenças de preços entre ativos (o real e o dólar). O outro gera produto, emprego e renda."
Joelmir Beting
- Economia
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domingo, 18 de outubro de 2009
CUIDADO...
CHAVISMO POR AQUI?
CADA DIA MAIS , políticos brasileiros -ditos- de esquerda perdem a inibição de elogiar Chávez. Um dos elementos da estabilidade política brasileira foi o PT na Presidência da República e o exercício do poder dentro das regras do jogo.
O PT tem dois vetores. De um lado, o sindicalismo, social-liberal por natureza, na dialética empregado-empregador, e pela sólida posição da CUT em sindicatos de bens duráveis de consumo, não estatizáveis. Em crises, reduzem-se os impostos. Do outro lado, a esquerda -dita- de origem revolucionária, que controlou a direção do partido até o "mensalão", quando caiu, arrastando a anterior. A partir daí, os sindicalistas assumiram a direção do partido.
O comando do PT pelo sindicalismo e a presença hegemônica em postos-chave do governo, do presidente aos fundos de pensão, conselhos do FGTS e do FAT, são um duplo poder. O Bolsa Família caiu como uma luva por sua marca social-liberal de igualação do ponto de partida. Com isso, associa a distância sindicalismo e marginalizados.
Aliás, a transposição de líderes sindicais a dirigentes partidários foi criticada por Lênin em seu "O Que Fazer" (1902). E Marx e Engels nunca integraram os marginalizados ao proletariado e repetiam que o lumpemproletariado era a massa de manobra do capital ("Manifesto", 1848).
Os poderes, partidário e governamental, assumidos pelos sindicalistas da CUT, do ponto de vista da estabilidade política, não gera riscos, por sua natureza social-liberal. Porém, como forma de sinalizar aos militantes do PT um sentido tático nas ações de governo, usa-se a política externa em relação ao hemisfério Sul. Por sorte, Chávez radicalizou na frente, e a parte visível da política externa brasileira foi a moderação do presidente. Por mais sinais chavistas dados pelo co-chanceler-sul, o Brasil foi empurrado para o centro por Chávez.
Quando Lula indicou uma candidata da -dita- esquerda revolucionária para presidente, criou uma sensação de descontinuidade no caso de vitória. Mas os meses foram mudando essa sensação, e veio um certo alívio. Até a informação de que o coordenador-geral da sua campanha será o co-chanceler-sul, ostensivamente mesclado ao chavismo.
O desdobramento pós-eleitoral dos coordenadores-gerais de campanha é sempre uma posição destacada no governo (Sergio Motta, Dirceu-Palocci). Dessa forma, o que se pode esperar dessa decisão, de proximidade orgânica com o chavismo, é a certeza disso, e desde agora. Uma notícia preocupante para os que têm a democracia como estratégia, e não só como tática.
Blog Democratas
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sábado, 3 de outubro de 2009
A Bagunça continua no MST
Onyx: Governo impede investigação de repasses ao MST
O governo pressionou e conseguiu que integrantes da base aliada da Câmara retirassem as assinaturas necessárias para a criação da CPMI do MST, com o objetivo de investigar o repasse de recursos públicos ao MST e outras entidades. Dessa forma, o número de apoio à criação da comissão fechou em 168, ou seja, três a menos do que o necessário. "Houve uma pressão fortíssima do governo sobre os deputados da base para que eles retirassem a assinatura. Essa manobra mostra que existe um conluio entre o MST e o governo Lula", declarou o deputado e autor do requerimento de instalação da comissão na Casa, Onyx Lorenzoni (RS). "Lamentavelmente por meio dos favores do rei muitos rasgaram o seu compromisso com o agronegócio e com o povo brasileiro. O futuro desses políticos será julgado nas urnas do ano que vem", acrescentou. O deputado declarou que a busca de assinaturas não está encerrada e que os deputados vão apresentar um novo pedido de abertura da CPI.
Democratas
- Política
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domingo, 19 de julho de 2009
Frases de Caminhões
Minha Coleção de Frases de Caminhões
"Minha mãe sempre desejou uma nora igual a você"
"Nas curvas de seu corpo, capotei meu coração"
"Homem é que nem lata, uma chuta e outra cata"
"O importande é o que importa, pq se não importasse não teria importância"
"Sou feio, mas o meu salame é gostoso"
"De pensar, morreu um burro... e aposto que ainda não entendeu"
"Quando a galinha é boa o pintinho cresce rapido"
"Sonho meu, pesadelo da minha mãe"
"A velocidade que emociona, é a mesma que mata."
"A vida me deu uma faculdade, mas Deus me deu o volante"
"Seja paciente na estrada, para nao ser paciente no hospital"
"O homem nasce, cresce, fica bobo e casa "
"Estudo por obrigação, caminhoneiro de coração"
"Quem cedo madruga, fica com sono o dia todo"
"Jé rezei 1/3 pra ver se arrumo um 1/2 de te levar para um 1/4"
"Não me siga, eu também estou perdido"
"Se você não puder ajudar, atrapalhe, o importante é participar"
"O homem é tão dependente da mulher que ate pra ser corno precisa dela"
"Mais vale um na boca do que dois no sutiã "
"Mulher que diz que homem é tudo igual, são as que provaram todos"
"Devo tanto, que se chamar minha mulher de meu bem, o povo toma"
"Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho"
"É velho, mas ta pago"
"Pra que levar a vida a sério se você nasceu de uma gozada"
"Vou cuidar da minha saúde porque da minha vida o povo ja cuida"
"A cada cidade que passo deixo uma lembrança. A cada mulher que amo deixo uma criança"
"Chifer é como consórcio, quando você menos espera é contemplado"
"Passado de mulher é que nem cozinha de restaurante, se você conhecer nunca mais come"
"Mulher é igual a pão de forma, se não comer mofa"
"Sexo é que nem vestibular, não importa a posição, o que importa é entrar"
"Gosto de rosas, mas prefiro as trepadeiras"
''De onde menos se espera é que não sai porra nenhuma!''
"Se você deu a bundinha, de uma risadinha"
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
Custo e Eficiência no Transporte
É sempre interessante analisar a eficiência e o custo dos diferentes meios de transporte. As figuras a seguir foram retiradas de um sítio da internet e convertidas para km/l usando um outro endereço de conversão.
A primeira figura refere-se a base para os cálculos. Assim, partiu-se da suposição que um avião teria 175 passageiros, por exemplo. Estas suposições são, em alguns casos, irrealistas pois em geral uma aeronave descola com cerca de 70% dos assentos ocupados. (Como cheguei a este dado? As empresas aéreas informam que o ponto de equilíbrio é em torno de 60%.) Uma SUV dificilmente transporte cinco passageiros.
A segunda ilustração apresenta o consumo médio por litro. Este valor pode sofrer variações pela condições do trânsito, manutenção, comportamento do motorista, entre outros fatores. Mas é interessante notar que por este critério a Scooter é o veículo mais eficiente.
A terceira figura parte de uma viagem de 800 quilômetros. O menor custo é novamente da Scooter. Mas a diferença com o carro híbrido não é muito significativa.
A quarta figura é uma derivação da anterior, mas as informações estão em custo por quilômetro. Como o tamanho da viagem é o mesmo para todos os tipos de veículos, a ordem não se alterou.
Finalmente, a quinta figura é controversa, pois mostra o consumo por passageiro. A suposição do número de passageiros termina por penalizar a Scooter.
Contabilidade Financeira
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Gilmar Mendes continua destruindo a Imagem do Judiciário Brasileiro
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sexta-feira, 27 de março de 2009
Desmoralização do STF
O Brasil está se colocando como um pária da civilização ocidental, no que diz respeito à evolução das relações públicas e privadas, se transformando no paraíso da transgressão, da corrupção, e do corporativismo prevaricador, sendo comandado por uma burguesia marxista-leninista que tem o poder quase absoluto sobre um Estado declaradamente refém do ilícito em todas as suas dimensões criminosas.
Depois das instâncias “inferiores” do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, e do Ministério Público - que tem até procurador aconselhando cidadãos a se unirem aos criminosos do MST -, está sendo noticiado o clima de saia justa que o presidente acaba de colocar no STF, próximo na lista de instituições públicas levadas à definitiva desmoralização pelo petismo, e com a maioria dos seus togados submissos às ordens do Poder Executivo.
Comenta-se na única mídia ainda livre do suborno, do medo, das verbas de propaganda ou dos financiamentos oficiais, que o presidente “Lula manda recado ao STF de que não vai extraditar o assassino Cesare Battisti, caso essa seja a decisão do tribunal; e “pede” ao STF que mude a jurisprudência em relação ao caso.
Ao mesmo tempo seus sequazes – do presidente – comandam a destruição do delegado federal que intencionalmente ou não parece ter descoberto o caminho de como provar a deliquência do poder público no topo de seu organograma, mesmo considerando-se que este senhor – comunista confesso – também defenda interesses inconfessáveis diante da absurda podridão que já tomou conta do poder público, ao se aproximar da esquerda através do PSOL.
O que leva o representante presidencial do movimento petista-marxista-leninista ficar tão à vontade em desafiar o poder da Justiça, não demonstrando se sentir nem um pouco incomodado quando um delegado federal o acusa diretamente através de uma carta pública de estar na lista de propinas de um empresário que, pela força do suborno, parece ter mais poder do que o próprio Estado e que, descaradamente, se pôs a salvo das grades graças às decisões do STF?
Sabemos que a resposta é uma composição de fatos degenerativos das relações públicas e privadas que estão sendo apodrecidas pelo suborno, pela corrupção e pelo corporativismo prevaricador que assumiram, definitivamente, o controle do poder público.
O Retirante Pinóquio em sua visão etílica do seu projeto de poder perpétuo deve sonhar dia e noite com seus ídolos Fidel Castro e Hugo Chávez, lamentando ainda não ter o poder total sobre a sociedade, fato esse que não mais o incomodará com a colocação na presidência de uma terrorista cúmplice de seu projeto que cumprirá religiosamente suas instruções até o final do seu mandato e início de um novo para o seu mentor.
Fundamentado no seu exército paramilitar formado pelos meliantes dos movimentos sociais que querem coletivizar o patrimônio dos outros, no silêncio lesa-pátria da caserna, e no suborno da sociedade dos esclarecidos públicos e privados, o presidente, também um dos fundadores do Fórum de São Paulo, parece já entender que tudo pode, se colocando com posturas autoritárias e ditatoriais para defender os interesses do seu projeto de poder absolutamente vinculado ao neocomunismo que se espalha pelo mundo.
Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis.
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sexta-feira, 20 de março de 2009
As incertezas da lealdade
A responsabilidade do homem público em questões éticas e de lealdade é colocada para a sociedade de forma muito sutil, na certeza de se tratar de uma via de mão dupla; se o princípio que norteia um lado é o mesmo que norteia o outro. A história mostra que, muitas vezes, é o tempo que faz a justiça necessária às pessoas que promovem as ações em um determinado instante. Até Cristóvão Colombo, o navegador genovês que descobriu a América, mesmo gozando da confiança da rainha Isabel, teve seu mérito solapado por Américo Vespúcio, que era protegido por outros privilégios e poderes políticos da época. Foi o tempo, neste caso, a fazer justiça ao descobridor, ainda que este mesmo tempo revelasse que Colombo não foi movido apenas pelo seu ideal, mas que também tinha interesses econômicos em sua pesquisa. A diferença é exatamente esta: ao que realiza fica uma satisfação interna, enquanto ao que se move pelos
louros, a satisfação é efêmera. Acredito que tanto Cristóvão Colombo quanto Américo Vespúcio entenderam isto. Também esta diferença é sutil. O ser humano, especialista que é em viver de aparências, pode mesmo passar uma vida inteira sem refletir sobre o significado da própria existência.
Não é raro ver o ser humano se apegando a valores frágeis, duvidosos, que provocam uma compreensão equivocada do que é ser leal. As situações do cotidiano, sempre muito sutis, envolvem valores conflitantes, quando, na realidade, a lealdade deveria ser antes de tudo um compromisso consigo mesmo, já que necessariamente deve passar pelo crivo interno e cada indivíduo tem seu próprio código de valor. É este conceito que certamente tem orientado muitos homens públicos e justificado suas atitudes. Se o critério da lealdade é de foro íntimo, o compromisso social deveria ser de natureza coletiva. Esses vínculos implícitos precisam ser analisados à luz de um estado de necessidade – o de melhorar e crescer como ser humano.
Em um outro artigo que escrevi sobre a lealdade, abordei o fato de que há uma linha tênue ao se tentar entender a lealdade e os vínculos. Não se é obrigado a aceitar os vínculos, mas, ao aceitá-los, há um compromisso em ser leal. Ainda que esta reflexão seja muito sutil, percebe-se que há também implícita a escolha. O ser humano continua sendo o senhor do seu destino quando se compromete com suas escolhas e procura ser consciente daquilo que faz. O
comprometimento não vai interferir na liberdade e qualquer que seja o resultado, o homem não se sentirá como uma folha seca que vai aonde o vento leva. Do homem público espera-se que consiga se equilibrar entre duas colunas: a lealdade e a ética, sendo justo e perfeito entre elas.
Neste mundo em transformação, quando a internet torna o mundo uma aldeia global, escolas filosóficas, instituições políticas e religiosas precisam entender que não existe uma realidade dissociada do ser humano. O avanço dos meios de comunicação traz embutido o recado de que se qualquer pessoa pode ter acesso à informação, as mudanças não podem ser detidas e, portanto, a lealdade precisa ser conquistada, precisa convencer. As escolas de mistério, as que dominam
pelo medo, pela ignorância, pelo segredo, terão, com certeza, de se readaptarem a um mundo formado por pessoas que pensam e procuram conhecimento e pela gama enorme de diversidade que elas representam.
Há uma clara dificuldade para o ser humano no sentido de ter a lealdade vinculada à devoção, à fidelidade cega e irracional. Ser leal significa também a coragem de se libertar dos conflitos internos, fazendo uma oposição consciente, transparente e genuína, sempre apoiada por princípios éticos, sem a necessidade de constante concordância.
A questão é que a deslealdade dói mais que ingratidão ao trazer embutido outros pecados humanos além do próprio egoísmo, é sinônimo de mentira, de traição, de desrespeito, de inveja, de uma alma pequena, incapaz de enxergar a vida pelas lentes de aumento do tempo.
Kleber Adorno
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quarta-feira, 18 de março de 2009
JOGO DE INTERESSES
UM GRAVÍSSIMO CASO DE INTERESSES CRUZADOS COLOCA EM QUESTÃO O MANDATO DO GOVERNADOR DO RIO!
1. A Sra. Adriana Ancelmo Cabral, esposa do governador Cabral, é sócia do escritório Coelho, Ancelmo & Dourado advogados- http://www.cad.adv.br/. Assim como um procurador do estado não pode advogar contra o Governo do Estado, um parente de primeiríssimo grau não o pode, e mais grave, o cônjuge, pois a legislação define como uma unidade o casal. É como se fosse o próprio marido/governador. Da mesma forma, não pode ser contratada por empresa que tem relações de fornecimento com o Estado, que governa seu marido.
3. Pois bem, o escritório da Sra. Adriana Ancelmo Cabral faz as duas coisas. Este Ex-Blog cita dois exemplos. O primeiro é um caso onde os 3 sócios defendem a "Quinze de Maio Incorporação Imobiliária Ltda" em um processo em que a Feema é ré. O segundo é um caso do explícito Arthur da Facility, o maior fornecedor de serviços do Estado, onde quem assina o processo é Sergio Coelho, sócio e ex-esposo da Sra. Adriana Cabral. Abaixo, os detalhes.
4. Processo Feema. Os 3 sócios do escritório, incluindo a Sra. Adriana, defendem a QUINZE DE MAIO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA LTDA em um processo em que o MP acusa a Feema de ter dado licença ilegal para um resort em Búzios. A QUINZE DE MAIO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA LTDA seria uma das beneficiadas pela licença por ser a incorporadora do resort.
Processo No 2007.078.000541-0. Autor MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Réu FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE - FEEMA e outro(s)...RJ075789 - SERGIO COELHO E SILVA PEREIRA. RJ083846 - ADRIANA DE LOURDES ANCELMO CABRAL. RJ071758 - SERGIO LUIZ MADALENA DOURADO
5. Processo Vigo. O Escritório onde é sócia a Sra. esposa do governador Cabral, é advogado do maior fornecedor de serviços do Estado, a Vigo do grupo Facility. Quem assina a ação é o Sérgio Coelho, sócio e ex-marido.
Processo No 2008.001.085676-0. Autor JANICE DE ALMEIDA FARIAS MATEUS
Réu ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Procurador DELCY ALEX LINHARES. Réu VIGO CENTRAL DE SERVIÇOS LTDA.
6. Certamente o MP abrirá uma investigação e conhecerá outros processos similares, incluindo o setor imobiliário que vem sendo, digamos, bem tratado pelo governo do Estado. A lei do Peu de Vargens é um exemplo. Espera-se que o legislativo também o faça. Este Ex-Blog citará outros casos. Aguardem.
- Emanuel Basilio Jr 1 comentários