Instituto Carlos Éboli solicita amostras do café que tinha vidro moído ao fabricante e ao TCM
O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) solicitou que a empresa mineira Kardu Alimentos Ltda fornecedora do café consumido pela Secretaria de Segurança encaminhe para análise mais amostras do mesmo lote em que foi encontrado vidro moído, areia, gravetos.
A denúncia foi feita pelo jornalista Fernando Molica, na edição de hoje do Informe do Dia. Molica anunciou com exclusividade que peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli encontraram vidro moído na borra do café servido no gabinete do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. O exame foi pedido pelo próprio secretário, irritado com a má qualidade do cafezinho.
O ICCE já encaminhou ofício ao Tribunal de Contas do Município, que adquiriu a mesma marca do produto - também por licitação. O TCM já enviou um pacote fechado, que será analisado pelo Ministério da Agricultura e confrontado com o pó do café usado pela Secretaria de Segurança.
Como o Informe do Dia já tinha anunciado, a diretora do ICCE, Martha de Souza Pereira, também determinou que os exames verifiquem se há substâncias tóxicas no café — ou seja, veneno.
A licitação para a compra do café que está sendo servido na Secretaria foi feita em agosto de 2007 e foi comprado por R$ 6.796,80. São entregues cerca de 80 quilos de café por mês. Pelas regras do pregão eletrônico, a Secretaria é obrigada a comprar o café pelo preço mais baixo.
A subsecretaria de Gestão Estratégica já iniciou procedimento administrativo para retirar a Kardu da lista de fornecedores.
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