Não deve ser coincidência: ressurgem no mundo pressões orquestradas a favor de uma internacionalização dos nossos recursos naturais, na terra e no mar.
Petróleo: barril cravou novo recorde em Nova York, US$ 127, nesta segunda, 19 de maio. Na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Petrobras subiram quase 4%, acumulando valorização de 110% nos últimos 12 meses.
E seu valor de mercado, no Brasil e no mundo, aproxima-se agora de US$ 300 bilhões, já maior que o da granítica Microsoft, da internet.
Faz sentido. Ela já é detentora, na Bacia de Campos, do terceiro maior campo de óleo e gás do mundo.
Resultado: o governo americano ensaia o relançamento da campanha diplomática de internacionalização da plataforma continental brasileira, de 200 milhas marítimas, que, agora se sabe, encharcada de petróleo.
Além de ressuscitar o movimento pela internacionalização da plataforma marítima, os Estados Unidos desengavetam a campanha pela internacionalização da Amazônia Brasileira.
Deu domingo no New York Times, sob o título de "De quem é a Amazônia, afinal?", o jornal mesmo responde: a Amazônia não pertence aos brasileiros. Pertence a todos nós, no mundo inteiro.
Bem, temos aí pelo menos dois pontos a ponderar. Primeiro: se a Amazônia é patrimônio da Humanidade, por que americanos e europeus nunca destinaram um único dólar aos programas brasileiros de preservação?
Segundo: se a troca de comando no Ministério do Meio Ambiente significa o princípio do fim do planeta Terra, é bom lembrar que o verdadeiro fim do mundo está no arsenal nuclear dos Estados Unidos, capaz de destruir 34 vezes a vida aqui na Terra.
Nesse tipo de diplomacia, bem que deveria haver um limite para tanta hipocrisia.
Joelmir Beting (19/05/2008)
www.joelmirbeting.com.br
Petróleo: barril cravou novo recorde em Nova York, US$ 127, nesta segunda, 19 de maio. Na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Petrobras subiram quase 4%, acumulando valorização de 110% nos últimos 12 meses.
E seu valor de mercado, no Brasil e no mundo, aproxima-se agora de US$ 300 bilhões, já maior que o da granítica Microsoft, da internet.
Faz sentido. Ela já é detentora, na Bacia de Campos, do terceiro maior campo de óleo e gás do mundo.
Resultado: o governo americano ensaia o relançamento da campanha diplomática de internacionalização da plataforma continental brasileira, de 200 milhas marítimas, que, agora se sabe, encharcada de petróleo.
Além de ressuscitar o movimento pela internacionalização da plataforma marítima, os Estados Unidos desengavetam a campanha pela internacionalização da Amazônia Brasileira.
Deu domingo no New York Times, sob o título de "De quem é a Amazônia, afinal?", o jornal mesmo responde: a Amazônia não pertence aos brasileiros. Pertence a todos nós, no mundo inteiro.
Bem, temos aí pelo menos dois pontos a ponderar. Primeiro: se a Amazônia é patrimônio da Humanidade, por que americanos e europeus nunca destinaram um único dólar aos programas brasileiros de preservação?
Segundo: se a troca de comando no Ministério do Meio Ambiente significa o princípio do fim do planeta Terra, é bom lembrar que o verdadeiro fim do mundo está no arsenal nuclear dos Estados Unidos, capaz de destruir 34 vezes a vida aqui na Terra.
Nesse tipo de diplomacia, bem que deveria haver um limite para tanta hipocrisia.
Joelmir Beting (19/05/2008)
www.joelmirbeting.com.br
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