Os líderes dos 12 países da América do Sul estão concretizando a brilhante idéia de criar a União das Nações Sul-americanas (Unasul), seguindo alguns moldes da União Européia e dos Tigres Asiáticos, onde o fortalecimento das economias é um fator primordial para o desenvolvimento e integração do grupo. Idéia que surgiu na reunião regional em 2004, em Cusco, no Peru. Atualmente muitas nações seguem uma tendência de negociarem em grupo com outras nações, é mais vantajoso negociar em grupo, do que sozinho. Devido a grande concentração de riquezas naturais, a América do Sul é a mais visada internacionalmente com o seu grande potencial de produção de energia e de alimentos do planeta.
Os principais objetivos serão a coordenação política, econômica e social da região. Com a Unasul, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos, com a criação de uma única moeda. A Unasul passaria a ser um organismo internacional com adoção de medidas conjuntas. Os presidentes assinam esta formalização nesta sexta-feira, mas para que Unasul comece a funcionar como organismo internacional o texto ainda precisa ser ratificado pelos congressos de nove dos doze países. Mas vem recebendo críticas favoráveis do presidente venezuelano Hugo Chávez, onde ele cita a lentidão da integração, o que é pura verdade.
Mas alguns pontos tem que serem muito bem discutidos, como a criação do Conselho de Defesa da América do Sul, idéia que foi apresentada pelo Brasil, mas foi rejeitada pela Colômbia. Mas por outro lado, a iniciativa ganhou força no início deste ano, depois da crise envolvendo Venezuela, Colômbia e Equador, provocada por uma ação militar colombiana contra as Farc em território equatoriano.
Outro ponto importante é a criação do Parlamento único da Unasul, mas não há nenhuma expectativa de que a idéia seja colocada em prática em um futuro próximo. A Unasul terá ainda uma secretaria permanente que deverá ser em Quito, no Equador. Por que um grupo de países com cerca de 360 milhões de habitantes e um Produto Bruto Interno (PIB) de aproximadamente US$ 800 bilhões, tem que ter uma assembléia com representantes eleitos pelos cidadãos nos regimes democráticos. Mas ao mesmo tempo existe uma desigualdade interna, onde conta com 180 milhões de habitantes do Brasil e três milhões do Uruguai, por exemplo. E mais, o PIB brasileiro é de US$ 1,3 trilhão, o oitavo do mundo, e o da Bolívia de US$ 10 bilhões, um décimo do valor da Petrobras. Mas essas diferenças tem que serem superadas como na União Européia, não se limitando nas questões comerciais e focando na "união dos povos". Poderiam aproveitar a oportunidade da união para acabarem com as Farc (grupo guerrilheiro mais antigo do mundo, com mais de 40 anos) que queima a imagem da América do Sul, onde Narcotráfico serve de fonte de dinheiro para muitos políticos sul-americanos.
UNASUL
Os principais objetivos serão a coordenação política, econômica e social da região. Com a Unasul, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos, com a criação de uma única moeda. A Unasul passaria a ser um organismo internacional com adoção de medidas conjuntas. Os presidentes assinam esta formalização nesta sexta-feira, mas para que Unasul comece a funcionar como organismo internacional o texto ainda precisa ser ratificado pelos congressos de nove dos doze países. Mas vem recebendo críticas favoráveis do presidente venezuelano Hugo Chávez, onde ele cita a lentidão da integração, o que é pura verdade.
Mas alguns pontos tem que serem muito bem discutidos, como a criação do Conselho de Defesa da América do Sul, idéia que foi apresentada pelo Brasil, mas foi rejeitada pela Colômbia. Mas por outro lado, a iniciativa ganhou força no início deste ano, depois da crise envolvendo Venezuela, Colômbia e Equador, provocada por uma ação militar colombiana contra as Farc em território equatoriano.
Outro ponto importante é a criação do Parlamento único da Unasul, mas não há nenhuma expectativa de que a idéia seja colocada em prática em um futuro próximo. A Unasul terá ainda uma secretaria permanente que deverá ser em Quito, no Equador. Por que um grupo de países com cerca de 360 milhões de habitantes e um Produto Bruto Interno (PIB) de aproximadamente US$ 800 bilhões, tem que ter uma assembléia com representantes eleitos pelos cidadãos nos regimes democráticos. Mas ao mesmo tempo existe uma desigualdade interna, onde conta com 180 milhões de habitantes do Brasil e três milhões do Uruguai, por exemplo. E mais, o PIB brasileiro é de US$ 1,3 trilhão, o oitavo do mundo, e o da Bolívia de US$ 10 bilhões, um décimo do valor da Petrobras. Mas essas diferenças tem que serem superadas como na União Européia, não se limitando nas questões comerciais e focando na "união dos povos". Poderiam aproveitar a oportunidade da união para acabarem com as Farc (grupo guerrilheiro mais antigo do mundo, com mais de 40 anos) que queima a imagem da América do Sul, onde Narcotráfico serve de fonte de dinheiro para muitos políticos sul-americanos.
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