quarta-feira, 4 de junho de 2008

Terra sem Lei II

Conforme foi publicado anteriormente, a baixada fluminense continua sendo uma Terra sem Lei mesmo, mais denúncias de corrupções estão surgindo na prefeitura de Magé. A Justiça eleitoral apreendeu diversos materiais de uso eleitoral; cerca de três mil cestas básicas, além de ‘vales-leite’ e ‘vales-pão’ nas dependências da prefeitura.

E a prefeita Núbia Cozzolino foi denunciada pelo Ministério Público estadual (MPE) por formação de quadrilha e apropriação e desvio de rendas públicas. E ela continua negando de pés juntos as acusações, alegando que o fato se repete desde 2005, e que a juíza estava ciente.

De acordo com a denúncia, a prefeita da cidade, que fica na Região Metropolitana do Rio, teria feito um contrato com uma associação para implantação de programas de saúde e apoio administrativo.

Pelos serviços prestados, o tesouro municipal pagaria valores altos, que, segundo os promotores, seriam desviados em benefício da prefeita Cozzolino e de terceiros.

A organização criminosa, que, ainda de acordo com a denúncia, seria comandada por Núbia Cozzolino, atuou de 2005 a janeiro de 2008 e, somente em 2007, os contratos com a empresa teriam totalizado cerca de R$ 10 milhões.

Segundo a investigação do Ministério Público, os valores depositados pela Prefeitura de Magé nas contas da associação eram, na grande maioria, sacados em espécie ou mediante pagamento de cheque para terceiros, o que facilitaria o desvio dos recursos para os integrantes da quadrilha, que contaria com o auxílio de seus irmãos Núcia Cozzolino, Secretária de Fazenda de Magé, e Charles Cozzolino, que respondia informalmente pela Secretaria de Obras do Município.

Operação Uniforme Fantasma
O MP informou ainda que os irmãos Núcia e Charles Cozzolino já foram denunciados na Comarca de Magé, após a operação policial "Uniforme Fantasma", deflagrada no fim de janeiro de 2008, que revelou os esquemas de corrupção envolvendo funcionários públicos. Como resultado dessa investigação foi oferecida denúncia contra 31 pessoas, num processo em tramitação na Vara Criminal de Magé.

Na denúncia, o MP informa que por meio de escutas telefônicas documentou os contatos da quadrilha. Após a saída do dinheiro das contas do município para as contas da associação, Núbia e sua irmã entravam em contato com os administradores da associação para se certificarem da "entrada" do dinheiro que, em seguida, seria desviado.

G1 Rio

É impressionante como a família Cozzolino tem um histórico de corrupções; Charles Cozzolino, é ex-prefeito do município de Magé. Irmão de Núbia Cozzolino (ex-deputada estadual e actual prefeita de Magé). Charles foi preso no dia 09.02.08 por policiais do grupo de Apoio a Promotoria (Gap). O politico é suspeito de defraudar licitações no municipio de Magé, principalmente na aquisição de uniformes escolares. Esteve foragido desde o fim de Janeiro, juntamente com sua irmá Nubia.

JANE COZZOLINO nasceu em 07/08/1960, em Magé – RJ tem dois filhos, é divorciada, filha de Renato Cozzolino e Maria Tereza Simões Cozzolino, seu pai foi Prefeito e grande líder político em Magé. É irmã da atual Prefeita de Magé Núbia Cozzzolino, que também já foi Deputada Estadual por três mandatos. Jane Cozzolino é formada em Pedagogia pela UNIGRANRIO, é Deputada Estadual, hoje no seu primeiro mandato no Legislativo Fluminense, eleita com 50.496 votos. Filiada ao PTC – Partido Trabalhista Cristão á a atual líder do PTC na ALERJ. Além da função de Legisladora, acumula a Presidência da Comissão de Cultura, com o desafio de contribuir para a construção das Políticas Públicas na área cultural do Estado do Rio de Janeiro. Também é membro das Comissões de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional, Suplente nas comissões de Obras Públicas, Transportes, Constituição e Justiça e Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle.

Em 2006 o Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro entrou com ação de investigação judicial eleitoral (Aije) junto ao Tribunal Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (TRE-RJ) por captação de sufrágio e, em alguns casos, por condutas vedadas e abuso de poder contra Jane Cozzolino e Charles Cozzolino, por fatos ocorridos em Magé. Além desses candidatos, também são réus Núbia Cozzolino, Renata Tuller, Fuad Zacharias e Paulo Roberto da Silva.

Mais tarde, Investigações do Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do Estado (Alerj) mostram que mais da metade das nomeações no gabinete da deputada Jane Cozzolino (PTC) teria sido feita para fraudar o auxílio-educação. Dados apurados pelo corpo técnico mostram que 27 funcionários foram empregados pela parlamentar com indícios de irregularidade. Todos são de origem humilde e têm elevado número de auxílios. Com outros três nomes revelados por O Dia e que ainda não constam da lista do conselho, o número de nomeações de Jane Cozzolino sob suspeita sobe para 30. Foram identificados 144 benefícios suspeitos no gabinete dela, o que resulta em prejuízo mensal de R$ 65 mil. Cada gabinete parlamentar tem até 58 cargos em comissão para nomeações livres. E logo após as investigações e para o bem da população, teve o seu mandato cassado pela casa.

2 comentários:

Anônimo disse...

E a Terra continuará sem lei por mais 4 anos, o povo é ignorante , a familia Cozzolino é um cacer em Magé.

Anônimo disse...

Para falar desta família só mesmo no anonimato, ou senão...
Aqui em Magé eles dificilmente perderão alguma eleição, e vcs sabem pq?
Pq r$35,00 é quanto custa a dignidade nesta terra sem-lei!
Sai o pai, entra os filhos, sobrinho e por aí vai!
O povo não aprende; aqui eles são donos: 4 escolas particulares (com + de 5 mil alunos), 4 postos de combustível (fora o q não se sabe), 1 casa de material de construção (a maior de todo município), carros importados, casas e mansões (não tenho como relatar quantas, mas sei: Costa Verde, Região dos Lagos e Barra da Tijuca), fazendas em Cachoeiro do Itapemirim e etc...
E o povo, ha esse aí tem: fome, desemprego, não tem 1 "hospital" (q possa ser chamado hospital), saneamento básico...