domingo, 6 de julho de 2008

A Verdade Seja Dita

O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC tem pai e mãe, talvez por isso a queda da cama da esposa do Presidente, D. Marisa Letícia. Ela, com a clavícula luxada, está de fora dessa relação, quem sabe, até por ser contra esse “affair” em ano de eleição ou porque não entende de nada.

A mãe do PAC é a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e o pai o próprio Lula. Mas o filho nasceu peralta demais, já envolvido com corrupção na licitação das obras e resolveu subir os morros do Rio de Janeiro, envolvido, também, com traficantes e militares do Exército.

O que é fato consiste na forma esdrúxula com que o Governo atua na construção de obras públicas, como se não existissem o Ministérios apropriados para esse fim e fosse necessário criar Programas para desenvolver essas atividades. Em especial esse PAC, visivelmente eleitoreiro, reformando e construindo as casas das favelas, com áreas de lazer e tudo, um conjunto de obras da alçada das Prefeituras.

Há, ainda, os políticos calhordas que se aproveitam desse fato para se apoderarem dos resultados em benefício de suas candidaturas, como é o caso do senador Crivella, já envolvido em outras falcatruas com sua igreja ávida por dinheiro e com corrupção no Congresso Nacional, no caso do mensalão. Além dele, outros políticos, como o próprio governador do Rio de Janeiro, com seus acólitos, apropriando-se da obra do Governo Federal para “faturarem”, politicamente, em favor de candidaturas de prefeitos e vereadores.

O incidente com os militares do Exército, que estavam no morro da Providência, para garantir a consecução das obras, como se entrassem em território alheio ao Brasil, causou mal estar para todos os envolvidos. Entregar três rapazes do morro da Providência à facção contrária, no caso, a do outro Morro, o da Mineira, foi decretar a sentença de morte dos jovens.

Não é necessário dizer que os rapazes foram encontrados mortos, no dia seguinte, em um lixão, ocasionando perplexidade em todos, os moradores, as autoridades constituídas e no âmbito do próprio exército. Um ato desumano e ignóbil de alguns soldados e um tenente que revoltou o Brasil inteiro.

Não fosse isso, a bagunça do PAC no Rio de Janeiro foi adiante, de vez que foi interditado pela Justiça Eleitoral, alegando se tratar de obra em ano eleitoral e usado com fins eleitoreiros. Suspensas as obras, o Exército se retirou, como já tinha mesmo vontade de fazê-lo depois do problema com a morte dos rapazes e continua tudo parado, dinheiro gasto em material, com a construtora, além de pessoas da localidade empregadas na obra, sem emprego.

O PAC no Morro da Providência não foi uma boa providência, de vez que a própria concepção do Programa não o é. Trata-se de iniciativa inócua, gastando, desbragadamente, o dinheiro público, com ações pífias, para alavancar a candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República, em 2010. Quem sabe, com a configuração desse programa, não seja o próprio enterro dessa candidatura?

0 comentários: